Oi, gente! Peço desculpas, porque era pra essa resenha ter sido postada ontem, mas eu estava passando mal e não consegui fazer isso. Enfim, hoje trago pra vocês a resenha do livro Cidades de Papel, escrito por John Green (famoso autor de A Culpa é das Estrelas) e que virou filme, lançado há alguns dias. O livro foi publicado em 2008, nos Estados Unidos, e em 2013, aqui no Brasil, pela editora Intrínseca. Espero que gostem da resenha :)




Título original: Paper Towns
Ano de lançamento: 2012
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 368
Gênero: Young Adult; Drama; Romance
Sinopse: "Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. 
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia."



Resenha:

  Uma coisa que preciso dizer logo de cara é que simplesmente amei essa obra! A princípio não tinha muito interesse em lê-la, mas o trailer do filme me deixou bastante curiosa e interessada, me fazendo passar esse livro na frente de tantos outro que estão aguardando na minha fila para serem lidos hahaha. Confesso que achei ele bem parecido com "Quem é você, Alasca?" e isso me incomodou um pouco, entretanto, não deixa de ser um ótimo livro.
  Narrado em primeira pessoa, vemos o mundo através dos olhos de Quentin Jacobsen, um estudante do último ano do ensino médio que é apaixonado por sua vizinha, Margo Roth Spielgeman (esse é um daqueles nomes de personagem que você nunca sabe se está pronunciando certo hahaha). Ambos eram muito amigos na infância, mas, com o tempo, acabaram se afastando, embora isso não tenha diminuído sua paixão por ela.
  Certo dia, Margo descobre que está sendo traída por seu namorado e resolve se vingar, mas de uma forma diferente e muito bem elaborada. E esse seu plano de vingança envole Quentin, que ficou surpreso e assustado quando a garota lhe convidou para participar e quase recusou, mas acabou aceitando. Q (como Quentin é chamado pelos amigos) não é o tipo de pessoa que se envolve em aventuras pela madrugada e deixa claro que gosta de sua rotina. Mas, por Margo, ele muda isso. Principalmente quando a garota desaparece no dia seguinte à madrugada em que executaram o plano maluco de vingança.
  A princípio ninguém se preocupa muito, pois Margo já havia desaparecido outras vezes e deixado pistas sobre seu paradeiro (que ninguém conseguia decifrar antes que ela voltasse, o que a deixava decepcionada). Mas, quando os dias vão passando e ela não retorna nem faz nenhum contato, Q começa a se desesperar e resolve procurar possíveis pistas. Acaba encontrando uma, que leva à outra e, quando ele percebe, já está com um complexo quebra-cabeça de pistas em suas mãos. Porém, ainda parece faltar algum coisa e, com a ajuda de dois grandes amigos e uma amiga de Margo, Quentin começa a procurá-la.

  Durante todo o processo de busca por Margo, fiquei na ansiedade de saber se ela estaria viva ou morta (especialmente se você levar em conta o gosto de John Green em matar personagens que amamos). Também fiquei tentando decifrar as pistas, embora não tenha tido muito sucesso com essa parte hahaha
  O final do livro foi totalmente surpreendente pra mim e, depois de terminar a leitura, precisei de alguns dias pra digerir todas as informações, esclarecimentos e questionamentos que essa obra nos traz. Gosto muito desses livros que nos fazem questionar o mundo ao nosso redor e nós mesmos e "Cidades de Papel" nos proporciona questionamentos sobre as pessoas, sobre a imagem que criamos delas, muitas vezes, sem perceber e, muitas vezes, erradas. Será que realmente conhecemos quem está próximo de nós? Sua essência, que, não raramente, é escondida por medo de julgamentos e reprovações? Seus gostos verdadeiros, suas atitudes verdadeiras, sua personalidade verdadeira? Ou será que só conhecemos a máscara criada pela pessoa? Ou mesmo a imagem criada dela por nós? Se eu pudesse falar com John Green agora, certamente o agradeceria por esses e outros questionamentos que seus livros me trazem e sobre a possibilidade que eles nos dão de enxergar o mundo com outros olhos.
  Também queria deixar um comentário aqui sobre a capa, que, além de linda, representa muito bem o livro, porque o mapa com a tachinha faz parte do enredo. Sei que existe a capa do filme, mas não sou muito fã de capas assim :p

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